domingo, 16 de outubro de 2011

CÂMARA QUER DEBATER A SEGURANÇA EM CAXIAS

No próximo dia 7 de novembro, com início às 9:00 horas, a Câmara de Duque de Caxias vai realizar uma audiência pública para debater os problemas de segurança no município. A audiência será convocada nesta segunda-feira (17) pelo presidente do legislativo, vereador Mazinho, e deverá contar com as principais autoridades na área de segurança pública, dirigentes de entidades ligadas ao comércio e à indústria, bem como lideranças comunitárias, pois o clima de insegurança no município é um sentimento que não discrimina idade, sexo ou condição social. (Num dos muitos assaltos ocorridos diariamente na cidade, um chamou a atenção do presidente da Câmara, pela ousadia dos bandidos, pois ocorreu na tarde da última sexta-feira 13) a dois quarteirões da residência de Mazinho e a 50 metros da cabine da PM instalada na Praça da Maçonaria, na área nobre do bairro 25 de Agosto. A cabine e a praça foram reformadas pela Maçonaria, com apoio de empresários e moradores, que doaram ainda uma viatura para o 15º Batalhão. A vítima desse emblemático assalto é dona de um pet shop no bairro e o crime ocorreu na Rua Marcílio Dias, a poucos metros da cabine da PM e de um dos maiores hospitais privados da Baixada Fluminense.A intenção de Mazinho é convidar para participarem da audiência o novo comandante do 15º Batalhão, os delegados titulares das 5 delegacias da cidade (4 distritais e a DEAM), o Ministério Público, os juízes que atuam no município e dirigentes de entidades representativas do comércio e da indústria (Duque de Caxias tem o 2º PIB do Estado) para que, nesse encontro, sejam apontadas as providências a ser tomada pelas autoridades da Segurança Pública do Estado e do Município para reduzir a criminalidade de fato, aquela que diz respeito ao cidadão, nunca a estatística oficiais, feitas mediante subnotificações das vítimas, Isso ocorre principalmente quando se trata de roubo de objetos e dinheiro, devido à demora das Delegacias em fazerem o Boletim de Ocorrência e a quase certeza das vítimas de que a Polícia, despreparada, desmotivada e sem um comando seguro, não encontrará os bandidos. E, se isso ocorrer, os marginais logo estarão nas ruas, beneficiados por "janelas" abertas no Código Penal e no Código de Processo Penal, em que o condenado com sentença transitada em julgado, pode ser posto em liberdade depois de cumprir apenas um sexto da pena. Como a pena máxima no País é de 30 anos, os autores dos crimes de maior gravidade ficarão na cadeia, se forem presos e julgados, um máximo de 5 anos, o que é um deboche para a sociedade e uma ofensa sem tamanho para a família das vítimas.

Fonte: blogdoalbertomarques.blogspot.com

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