segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Audiência Pública sobre as enchentes em Duque de Caxias

Dia 30 de novembro, às 17h, todos estão convidados a participar da AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE AS ENCHENTES EM NOSSO MUNICÍPIO, no plenário da Câmara Municipal de Duque de Caxias (R. Paulo Lins, 41- Jd. 25 de Agosto).

Lembre-se que é dever de todos nós zelar pelo lugar em que vivemos. Além disso, é uma ótima oportunidade de conferir o trabalho de quem elegemos.

Esta é mais uma iniciativa do Vereador Mazinho.

Precisamos indagar aos candidatos a prefeito qual sua política de Defesa Civil

Nesta segunda parte, o Tenente Coronel Bombeiro Militar, Ronaldo Reis, irá abordar qual os possíveis cenários dos desastres que ocorrerão no verão 2011/2012 e suas causas e abordaremos com mais detalhes o papel das prefeituras dentro do Sistema Nacional de Defesa Civil.


Cientistas finalmente mostram que o aquecimento global é responsável pelas enchentes que têm assolado o mundo.

De acordo com a Revista Época de fevereiro de 2011, cientistas das Universidades de Edimburgo, no Reino Unido, e de Victoria, no Canadá, analisaram os recordes anuais de chuva de mais de 6 mil estações meteorológicas da América do Norte, Europa e Ásia durante o período de 1951 a 1999. A conclusão é que o aquecimento global gerado pela humanidade intensificou em dois terços os recordes anuais registrados pelas estações.

Outro grupo de pesquisa, liderados por pesquisadores da Universidade de Oxford, se concentrou em um evento específico: as chuvas causaram no Reino Unido, nos anos 2000, as piores enchentes desde que as medições começaram em 1766. Segundo várias comparações com modelos de computador, os cientistas concluiram que o aquecimento global aumentou de 20% a 90% a chance de haver enchente.

Ou seja: cientificamente está provado que o aquecimento global vem aumentando a intensidade das chuvas. Como isto está acontencendo os cientistas ainda não sabem, como relata a matéria da Época, mas os estudos revelam que , para cada grau de aquecimento da Terra, a umidade da atmosfera aumenta de 6% a 7%. Isso poderia levar a chuvas até 30% mais fortes.

No Brasil, as projeções do clima mostram que, até 2050, as regiões Sul e Sudeste terão um aumento entre 10% e 30% na frequência e intensidade das chuvas segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (Inpe). “ Isso quer dizer que os 100 milímetros de chuva previstos para cair durante todo o mês numa determinada região pode cair em apenas dois dias”, afirma José Marengo, pesquisador do Inpe.

O papel das Prefeituras no Sistema Nacional de Defesa Civil

Os estudos acima divulgados (disponíveis na Revista Época de fevereiro de 2011) não deixam dúvida: a frequencia das chuvas extraordinárias deve aumentar. Dessa forma como pode o governo municipal agir para apresentar soluções para a redução dos desastres causados pelas chuvas?

Como foi dito no artigo publicado anteriormente, no Sistema Nacional de Defesa Civil, as esferas nacional, estadual e municipal de governo não são subordinadas. Como um sistema, cada qual age em sua esfera de competência legal , constitucional e em caso de grandes desastres, o governo federal , por meio do Ministério da Integração Nacional , Secretaria Nacional de Defesa Civil (www.defesacivil.gov.br), apoia os governos locais.

Mas é importante frisar que esse apoio depende logicamente da vontade política do Governo local em transformar a Defesa Civil numa Política de Governo assim como é feito na Educação,Saúde e Segurança Pública. Por exemplo, um dado que revela o comprometimento do Governo Municipal da cidade do Rio de Janeiro com seu órgão de Defesa Civil (http://www0.rio.rj.gov.br/defesacivil/) é o fato de que no município vizinho, a Defesa Civil possui um dos Sistemas de Alerta e Alarme mais efetivos do país em que o cidadão pode , por meio de cadastro de seu número celular, receber avisos SMS sobre o estágio de atenção e alerta da Defesa Civil .

Mesmo municípios de densidade populacional menor possuem Sistemas de Alerta e Alarme efetivos como é o caso de Angra dos Reis (http://www.defesacivil.angra.rj.gov.br/ ) ou mesmo Petrópolis (http://www.petropolis.rj.gov.br/index.php?url=http%3A//defesacivil.petropolis.rj.gov.br/defesacivil/ ) que possui um inovador sistema de pluviômetros comunitários. Estas iniciativas oferecem a população os alarmes de proximidade de frente frias e da quantidade de chuva com o disparo de sirenes de aviso. Tudo isto conjugado com uma população treinada e planejamento de resposta ao desastre poderá ser o diferencial na redução do número de vítimas.

O Município tem papel fundamental no Sistema Nacional de Defesa Civil. Como vimos acima a quantidade de chuvas é fator importante para causar um desastre, mas não é só isso. A ocupação da áreas urbanas tem papel fundamental entre as causas de desastre. Durante a formação das cidades, pouco se respeitou o funcionamento natural do solo. As margens dos rios, responsáveis pela absorção da chuvas, foram cimentadas.

Os rios que corriam sinuosos viraram canais retos, pistas de corrida para as águas deslizarem com velocidade. Muitas casas são construídas sem levar em conta a vulnerabilidade do espaço. Em razão da necessidade dos mais carentes e da omissão do governo municipal, muitos se sujeitam a morar em áreas de risco. Essas ocupações costumam remover a cobertura vegetal do terreno e bloquear os canais por onde a água escorre. Sem falar na ocupação das planícies às margens do rios, como é o caso de nossa cidade, áreas de inundação natural. Os moradores dessas áreas são sempre as primeiras vítimas da chuvas, como sempre vemos em Duque de Caxias no verão.

Está na Constituição Federal a chave para o problema dos desastres climáticos de verão em nossa cidade, exatamente no art.30, inciso VIII encontramos a obrigação do município de planejar e promover a ocupação do solo urbano. No anseio de nos livrar do centralismo político do período ditatorial, o legislador constituinte optou por um modelo que tinha como premissa que os governos locais teriam legitimidade para resolverem os problemas locais. Mas o que ocorre é que , com algumas exceções, os municípios não tem capacidade gerencial para promover comunidades seguras para seus cidadãos.

A solicitação de apoio aos órgãos federal e estadual de Defesa Civil é justa e necessária mas encobre o fato de que, enquanto não houver uma mudança de paradigma administrativo, os cidadãos não terão uma prefeitura apta a resolver os problemas locais coletivos das cidades. Lembre-se que a quantidade de recursos que o município receba na área de Defesa Civil não importará em mudança sem uma reforma estrutural em sua governança, sem o fundamental comprometimento.

Duque de Caxias possui hoje 94 (noventa e quatro) áreas de deslizamento iminente segundo mapeamento feito pelo INEA (Instituto Estadual do Ambiente). O que tem sido feito para preparar esses munícipes para agirem antes e durante o desastre? Ou teremos de esperar as primeiras vítimas fatais para agir? Devemos refletir e analisar dados realistas: quantos muros de contenção para prevenir deslizamentos foram construídos nos últimos anos? Quantas famílas foram removidas de áreas de risco?Analisem por si só essas informações e comparem…

As cidades precisam ter uma burocracia de qualidade, capaz de pensar e viabilizar políticas públicas. Também é necessário ter fóruns locais onde a sociedade e o governo municipal façam o planejamento estratégico do município para que se possa ter uma visão de longo prazo e uma gestão baseada mais na prevenção do que na ação emergencial e curativa. Um exemplo é a criação de conselhos municipais de defesa civil onde a população pode opinar, fiscalizar e sugerir mudanças. Pensar uma política municipal de Defesa civil é pensar na ocupação do solo, na proteção da vida do próximo, no que queremos para nossa cidade daqui a 20, 30, 50 anos.

Escolher entre o imobilismo, clientelismo, ausência de planejamento é escolher que cenas como estas se repitam com suas centenas de vítimas. No inicío do ano de 2011 o local escolhido pelo destino foi a Região Serrana, em 2012 poderá ser a Baixada Fluminense, mas em 2012 você cidadão poderá escolher qual cena deseja retirar de sua cidade, sua arma é seu voto.


Fonte: www.caxiasdigital.com.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Meu encontro com Nem

Meu encontro com Nem

RUTH DE AQUINO


Era sexta-feira 4 de novembro. Cheguei à Rua 2 às 18 horas. Ali fica, num beco, a casa comprada recentemente por Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, por R$ 115 mil. Apenas dez minutos de carro separam minha casa no asfalto do coração da Rocinha. Por meio de contatos na favela com uma igreja que recupera drogados, traficantes e prostitutas, ficara acertado um encontro com Nem. Aos 35 anos, ele era o chefe do tráfico na favela havia seis anos. Era o dono do morro.

Queria entender o homem por trás do mito do “inimigo número um” da cidade. Nem é tratado de “presidente” por quem convive com ele. Temido e cortejado. Às terças-feiras, recebia a comunidade e analisava pedidos e disputas. Sexta era dia de pagamentos. Me disseram que ele dormia de dia e trabalhava à noite – e que é muito ligado à mãe, com quem sai de braços dados, para conversar e beber cerveja. Comprou várias casas nos últimos tempos e havia boatos fortes de que se entregaria em breve.

Logo que cheguei, soube que tinha passado por ele junto à mesa de pingue-pongue na rua. Todos sabiam que eu era uma pessoa “de fora”, do outro lado do muro invisível, no asfalto. Valas e uma montanha de lixo na esquina mostram o abandono de uma rua que já teve um posto policial, hoje fechado. Uma latinha vazia passa zunindo perto de meu rosto – tinha sido jogada por uma moça de short que passou de moto.

Aguardei por três horas, fui levada a diferentes lugares. Meus intermediários estavam nervosos porque “cabeças rolariam se tivesse um botãozinho na roupa para gravar ou uma câmera escondida”. Cheguei a perguntar: “Não está havendo uma inversão? Não deveria ser eu a estar nervosa e com medo?”. Às 21 horas, na garupa de um mototáxi, sem capacete, subi por vielas esburacadas e escuras, tirando fino dos ônibus e ouvindo o ruído da Rocinha, misto de funk, alto-falantes e televisores nos botequins. Cruzei com a loura Danúbia, atual mulher de Nem, pilo-tando uma moto laranja, com os cabelos longos na cintura. Fui até o alto, na Vila Verde, e tive a primeira surpresa.

Não encontrei Nem numa sala malocada, cercado de homens armados. O cenário não podia ser mais inocente. Era público, bem iluminado e aberto: o novo campo de futebol da Rocinha, com grama sintética. Crianças e adultos jogavam. O céu estava estrelado e a vista mostrava as luzes dos barracos que abrigam 70 mil moradores. Nem se preparava para entrar em campo. Enfaixava com muitos esparadrapos o tornozelo direito. Mal me olhava nesse ritual. Conversava com um pastor sobre um rapaz viciado de 22 anos: “Pegou ele, pastor? Não pode desistir. A igreja não pode desistir nunca de recuperar alguém. Caraca, ele estava limpo, sem droga, tinha encontrado um emprego... me fala depois”, disse Nem. Colocou o meião, a tornozeleira por cima e levantou, me olhando de frente.

Foi a segunda surpresa. Alto, moreno e musculoso, muito diferente da imagem divulgada na mídia, de um rapaz franzino com topete descolorido e riso antipático, como o do Coringa. Nem é pai de sete filhos. “Dois me adotaram; me chamam de pai e me pedem bênção.” O último é um bebê com Danúbia, que montou um salão de beleza, segundo ele “com empréstimo no banco, e está pagando as prestações”. Nem é flamenguista doente. Mas vestia azul e branco, cores de seu time na favela. Camisa da Nike sem manga, boné, chuteiras.

– Em que posição você joga, Nem? – perguntei.

– De teimoso – disse, rindo –, meu tornozelo é bichado e ninguém me respeita mais em campo.

Foi uma conversa de 30 minutos, em pé. Educado, tranquilo, me chamou de senhora, não falou palavrão e não comentou acusações que pesam contra ele. Disse que não daria entrevista. “Para quê? Ninguém vai acreditar em mim, mas não sou o bandido mais perigoso do Rio.” Não quis gravador nem fotos. Meu silêncio foi mantido até sua prisão. A seguir, a reconstituição de um extrato de nossa conversa.

UPP “O Rio precisava de um projeto assim. A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado. A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar a boca de fumo?”

Beltrame “Um dos caras mais inteligentes que já vi. Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor. Ele fala o que tem de ser dito. UPP não adianta se for só ocupação policial. Tem de botar ginásios de esporte, escolas, dar oportunidade. Como pode Cuba ter mais medalhas que a gente em Olimpíada? Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico. Ia para a faculdade.”

Religião “Não vou para o inferno. Leio a Bíblia sempre, pergunto a meus filhos todo dia se foram à escola, tento impedir garotos de entrar no crime, dou dinheiro para comida, aluguel, escola, para sumir daqui. Faço cultos na minha casa, chamo pastores. Mas não tenho ligação com nenhuma igreja. Minha ligação é com Deus. Aprendi a rezar criancinha, com meu pai. Mas só de uns sete anos para cá comecei a entender melhor os crentes. Acho que Deus tem algum plano para mim. Ele vai abrir alguma porta.”

Prisão “É muito ruim a vida do crime. Eu e um monte queremos largar. Bom é poder ir à praia, ao cinema, passear com a família sem medo de ser perseguido ou morto. Queria dormir em paz. Levar meu filho ao zoológico. Tenho medo de faltar a meus filhos. Porque o pai tem mais autoridade que a mãe. Diz que não, e é não. Na Colômbia, eles tiraram do crime milhares de guerrilheiros das Farc porque deram anistia e oportunidade para se integrarem à sociedade. Não peço anistia. Quero pagar minha dívida com a sociedade.”

Drogas “Não uso droga, só bebo com os amigos. Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Nos Estados Unidos, está quase. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? Iam engolir o tráfico. Não negocio crack e proíbo trazer crack para a Rocinha. Porque isso destrói as pessoas, as famílias e a comunidade inteira. Conheço gente que usa cocaína há 30 anos e que funciona. Mas com o crack as pessoas assaltam e roubam tudo na frente.”

Recuperação “Mando para a casa de recuperação na Cidade de Deus garotas prostitutas, meninos viciados. Para não cair na vida nem ficar doente com aids, essa meninada precisa ter família e futuro. A UPP, para dar certo, precisa fazer a inclusão social dessas pessoas. É o que diz o Beltrame. E eu digo a todos os meus que estão no tráfico: a hora é agora. Quem quiser se recuperar vai para a igreja e se entrega para pagar o que deve e se salvar.”

Ídolo “Meu ídolo é o Lula. Adoro o Lula. Ele foi quem combateu o crime com mais sucesso. Por causa do PAC da Rocinha. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalhar nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil.”

Policiais “Pago muito por mês a policiais. Mas tenho mais policiais amigos do que policiais a quem eu pago. Eles sabem que eu digo: nada de atirar em policial que entra na favela. São todos pais de família, vêm para cá mandados, vão levar um tiro sem mais nem menos?”

Tráfico “Sei que dizem que entrei no tráfico por causa da minha filha. Ela tinha 10 meses e uma doença raríssima, precisava colocar cateter, um troço caro, e o Lulu (ex-chefe) me emprestou o dinheiro. Mas prefiro dizer que entrei no tráfico porque entrei. E não compensa.”

Nem estava ansioso para jogar futebol. Acabara de sair da academia onde faz musculação. Não me mandou embora, mas percebi que meu tempo tinha acabado. Desci a pé. Demorei a dormir.

http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2011/11/meu-encontro-com-nem.html

Fifa estuda trocar arma de fogo por ingresso na Copa


O Ministério da Justiça pediu à Fifa que a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, adote o desarmamento como tema social. A Fifa estuda até a possibilidade de trocar armas de fogo entregues voluntariamente pela população por ingressos dos jogos. A entidade pode organizar eventos nas 12 cidades-sedes, durante a Copa, apoiando o desarmamento. A questão da troca por ingressos deve ser decidia no fim de 2012. A venda dos ingressos para os jogos da Copa vão começar apenas em agosto de 2013. Serão cerca de 3 milhões de bilhetes. Outra ideia sugerida é que as armas sejam trocadas por bolas do Mundial e camisas das seleções. A Fifa tem tradição de adotar alguns temas sociais relevantes ao país-sede da Copa. No Mundial da África do Sul, em 2010, o mote foi a saúde e o combate à Aids. Uma campanha contra o racismo também é realizada nos torneios da Fifa.

- É uma boa iniciativa a Fifa apoiar o desarmamento.

Manifestação usa bom humor contra corrupção

Ao contrário do ato de 12 de outubro, quando 3 mil pessoas foram à Cinelândia, ontem pouco de mais de cem manifestantes estiveram na praça do Centro protestando contra a corrupção. Se teve pouca gente, não faltou bom humor ao protesto, que teve simulações de lavagem de dinheiro e painel com políticos investigados por suspeita de corrupção em meio a ratos. A empresária Cris Maza, uma das coordenadoras, disse que o objetivo foi pedir validação da Lei da Ficha Limpa ao STF.

- O povo tem que se unir para manifestar sua opinião.

Aumenta no país parcela de jovens que só trabalham

Um número cada vez maior de jovens entre 18 e 22 anos tem abandonado os planos de estudo para apenas trabalhar. Entre os rapazes nessa faixa etária, mais da metade já se dedica exclusivamente ao trabalho - o percentual aumentou de 46,8% em 2001 para 51,1% em 2009. Já as garotas que só trabalham representavam 31% do total em 2009 ante 27,5% em 2001. Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Segundo especialistas, o fato de que mais jovens têm conseguido terminar a escola com a idade de 17 anos ajuda a explicar essa tendência. A fatia de alunos "atrasados" cursando o ensino médio caiu de 52,2% do total em 1992 para 32,9% em 2009. Além disso, o crescimento mais acelerado da economia brasileira nos últimos anos pode estar contribuindo para a decisão dos jovens de ir direto da escola para o mercado de trabalho, pulando - ainda que temporariamente - a etapa da faculdade. Há casos, no entanto, de jovens que não estão no ensino superior por falta de dinheiro. O distanciamento entre os jovens e a universidade preocupa especialistas. O problema é agravado pelo fato de que também tem aumentado o percentual de jovens de 18 e 22 anos que não está nem estudando nem trabalhando. A parcela de rapazes que estavam nessa condição em 2001 era de 14,29%; em 2009, esse percentual aumentou para 16,08%.

- Galera, tem que estudar pra ter um emprego melhor!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Doe sangue!


O Hemorio está convocando a população do Estado a doar sangue. O objetivo é garantir o fornecimento de bolsas de sangue para os estoques de emergências, maternidades e UTIs no fim do ano. Segundo o instituto, para suprir a demanda será necessária coletar pelo menos 500 bolsas por dia. O Hemorio funciona todos os dias, das 7h às 18h, incluindo sábados, domingos e feriados, na Rua Frei Caneca, n° 8, no centro do Rio. Para mais informações, é só ligar para o Disque Sangue (0800 282 0708).

- Um gesto simples pode salvar muitas vidas!