Não o Mundial, de Usain Bolt, mas o brasileiro de Robson Caetano, hoje comentarista. Prova acontece nesta terça.
Confiante ou fanfarrão? O velocista Nilson André se classificou para a final dos 100 m rasos, que será disputado nesta terça-feira, a partir das 21h20 (de Brasília), com o quarto tempo, mas pergunte a ele quem é o favorito para o ouro. “Nilson André é o favorito”.
Com 25 anos, o corredor nascido em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, esbanja confiança. Na entrevista que concedia à TV Record, logo depois de se classificar para a semifinal, mandou um recado para Robson Caetano, recordista brasileiro nos 100 m rasos, com 10 segundos cravados, e último medalhista brasileiro em Pans nessa distância (ouro em Havana-91). “Anota aí Robson, vou bater sua marca”. Caetano hoje é comentarista da emissora.
“Meu objetivo é correr abaixo dos 10 segundos. E treinei para fazer isso aqui nos Jogos Pan-Americanos. Por isso acho que com essa marca consigo o ouro. Se eu não acreditar em mim, quem vai acreditar?”, disse o corredor depois de passar para a final. A melhor marca do brasileiro na carreira foi um 10.18, no Grande Prêmio Internacional de São Paulo, no primeiro semestre deste ano, em São Paulo.
Os principais rivais na decisão em Guadalajara serão Kim Collins, de São Cristóvão e Neves (que bateu o recorde Pan-Americano com os 10 segundos que fez nesta segunda), Emannuel Callender, de Trinidad e Tobago, e o jamaicano Jerome Clarke. André não tem uma estratégia definida. “São oito caras, e não tem favorito. É correr e correr, nos 100 m não tem muita solução. Claro que tem a técnica, mas foi bom já participar nesse primeiro dia para ver como é a pista”.
O Pan está sem os principais atletas da distância, como o jamaicano Usain Bolt, recordista mundial com 9.58, e a equipe norte-americana não trouxe as feras como Walter Dix, vice campeão mundial em Daegu, atrás do também jamaicano Yohan Blake, que fez 9.92 e foi outro que abriu mão de viajar ao México.
“Se está tão esvaziado assim o que vocês (jornalistas) estão fazendo aqui? A competição é forte, o Collins foi bronze no Mundial, então é uma disputa com os melhores que estão aqui”, disse André. No Mundial, Bolt queimou a largada na final e não pôde participar.
“É, uma ajudinha assim pode ser boa”, brincou o brasileiro.
Fonte: caxiasdigital.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário